– Quem és tu? – perguntou o principezinho. – Tu és bem bonita…
– Sou uma raposa – disse a raposa.
– Vem brincar comigo – propôs ele. – Estou tão triste…
– Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. – Não me cativaram ainda.
– Ah! Desculpa – disse o principezinho.
E no decorrer do texto explica o porquê:
– Exatamente. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo…
Hoje no meu aniversário eu recebi felicitações de gente que há muito tempo foi cativada, da galera do RPG, do trabalho, da facul, da pós, da igreja, da família. Então me lembrei da ministração do casamento da Marley: "Eu não sei o que vocês fizeram, mas de alguma forma vocês cativaram a cada um dos convidados que aqui estão."
Fiquei feliz por lembrar do cultivo, e entre algumas ideias que me ocorreram veio a de que algumas pessoas entram na nossa vida por acaso, mas só permanecem as que cativamos. Também deixamos ir algumas pessoas que só precisavam cruzar nossas histórias, pois deixariam seu próprio perfume e levariam o meu.
Fazer alguém feliz é como passar o perfume em alguém com as pontas dos dedos, sempre fica um pouco em si.
Obrigado por cada palavra, por cada momento, por fazerem parte da minha história de alguma forma.
Ah... eu não posso deixar de registrar o quanto sou grato a Deus por ter permitido encontrar você, e cada pessoa que esteve na minha história, cativando e sendo cativada.
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