O homem pintava um quadro, observando o campo com céu azul e o arvoredo todo florido; haviam pequenos animais que passavam entre galhos lhe tirando a atenção. Mas pintar era mais que um hobbie, era como ele alcançava um estado de paz, experimentando cada momento de sua arte. Em vento mais forte balançou a copa de uma árvore alta atrás dele, soltando folhas que se espalharam ao redor, uma delas, pequena e decidida, pousou na tela, interrompendo uma pincelada; ele resolveu deixá-la, como parte da obra, parte única, inspiração alheia.
O menino então apertou o obturador da câmera e fotografou esse momento, que mais tarde descobriria retratar sua velhice, quem sabe a fotografia não fosse o começo do gosto pela nova arte, só os anos revelariam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário